A Equipa de Escena Subterranea e Teatro em Branco, juntamente com as Festas de Lisboa e a Carris, agradecem a todos os passageiros que se juntaram a nós com tanto entusiasmo e se dispuseram a fazer uma viagem diferente, ajudando a que a imaginação entrasse pelos autocarros e viajasse por Lisboa! Obrigada e continuem sempre a transformar a realidade menos boa numa festa, todos os dias!
Até para o ano!
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Autocarro 36 - Sábado, 30 de Junho - 19h
ERA UMA VEZ...
Um caranguejo.
Biónico!
Era uma vez um caranguejo biónico. Esse caranguejo era muito...
Ágil!
Inteligente!
Ágil e inteligente! Porque ele fazia...
...
Coisas inteligentes!...
O caranguejo vivia...
Na praia!
Ao pé...
De Cascais!
(Ah, então não era um caranguejo qualquer...) Esse caranguejo...
Apaixonou-se por uma sapateira!
E o que ele fez para conquistar a sapateira foi...
Participou nas marchas populares, vestidinho de marinheiro, porque a sapateira tinha uma perdição especial por marinheiros!
(Quem não tem?!
Eu! Quero cá saber dos marinheiros para alguma coisa!)
Quando a sapateira viu o caranguejo vestido de marinheiro...
Sentiu tanto amor dentro dele, que explodiu!
Coitadinho... Explodiu e...
A sapateira viu aquilo e ficou cheia de remorsos porque não lhe tinha ligado nenhuma!
Mas como era um caranguejo biónico...
Disse, ah, eu posso juntar os bocadinhos todos dele e construir um caranguejo cyborg, um cyborgueijo!
E foi o que ela fez, meteu-se num laboratório, começou a reconstruir o seu cyborgueijo e...
Tiveram muitos filhos pequeninos!
E como é que se chamavam os filhos de uma sapateira e de um caranguejo?
Como é se chamavam? Olhe, era o "se me dão"!
E quantos tiveram?
Ai, não sei, mas eram gémeos!
(Tiveram filhos uma ova! Fiz aqui um trocadilho...)
E todos juntos viveram muito felizes até que chegou um dia e...
Juntaram-se e fizeram pasta de caranguejo!
Era uma pasta de caranguejo que servia para...
Muitos petiscos! Para muitos pique-niques!
E todas as pessoas que comiam aquela pasta de caranguejo sentiam-se a levitar, a levitar e começavam a subir para o céu, e de repente...
E de repente...
Explodia e conquistavam o mundo!
E foi nessa altura que chegaram à lua!
Daqui a trinta anos!
Vitória, vitória...
Acabou-se a história!
E a moral da história qual é, Sr. Luís?
Que não se deve comer marisco enquanto estamos nas Marchas!
Um caranguejo.
Biónico!
Era uma vez um caranguejo biónico. Esse caranguejo era muito...
Ágil!
Inteligente!
Ágil e inteligente! Porque ele fazia...
...
Coisas inteligentes!...
O caranguejo vivia...
Na praia!
Ao pé...
De Cascais!
(Ah, então não era um caranguejo qualquer...) Esse caranguejo...
Apaixonou-se por uma sapateira!
E o que ele fez para conquistar a sapateira foi...
Participou nas marchas populares, vestidinho de marinheiro, porque a sapateira tinha uma perdição especial por marinheiros!
(Quem não tem?!
Eu! Quero cá saber dos marinheiros para alguma coisa!)
Quando a sapateira viu o caranguejo vestido de marinheiro...
Sentiu tanto amor dentro dele, que explodiu!
Coitadinho... Explodiu e...
A sapateira viu aquilo e ficou cheia de remorsos porque não lhe tinha ligado nenhuma!
Mas como era um caranguejo biónico...
Disse, ah, eu posso juntar os bocadinhos todos dele e construir um caranguejo cyborg, um cyborgueijo!
E foi o que ela fez, meteu-se num laboratório, começou a reconstruir o seu cyborgueijo e...
Tiveram muitos filhos pequeninos!
E como é que se chamavam os filhos de uma sapateira e de um caranguejo?
Como é se chamavam? Olhe, era o "se me dão"!
E quantos tiveram?
Ai, não sei, mas eram gémeos!
(Tiveram filhos uma ova! Fiz aqui um trocadilho...)
E todos juntos viveram muito felizes até que chegou um dia e...
Juntaram-se e fizeram pasta de caranguejo!
Era uma pasta de caranguejo que servia para...
Muitos petiscos! Para muitos pique-niques!
E todas as pessoas que comiam aquela pasta de caranguejo sentiam-se a levitar, a levitar e começavam a subir para o céu, e de repente...
E de repente...
Explodia e conquistavam o mundo!
E foi nessa altura que chegaram à lua!
Daqui a trinta anos!
Vitória, vitória...
Acabou-se a história!
E a moral da história qual é, Sr. Luís?
Que não se deve comer marisco enquanto estamos nas Marchas!
Autocarro 36 - Sábado, 30 de Junho - 16h
ERA UMA VEZ...
Uma abelha.
Essa abelha era muito...
linda
porque...
viajava no autocarro 36.
Mas os passageiros...
gostavam da abelha
Até que um dia, a abelha linda...
transformou-se numa abelha má.
Porque...
Era abelhuda!
E não há nada pior que uma abelha abelhuda. E a abelha...
Foi montar um casulo!
E nesse casulo...
Morava um lobo!
E esse lobo era muito...
mau!
E a abelha abelhuda e o lobo mau...
encontraram uma velha que vivia perto do casulo.
E disseram à velha:
Zu Zu
E começaram a cantar: "zu zu zu sou uma abelha, sempre em busca do mel, pousa aqui, pousa ali!..."
E a velha estranhou muito aquilo e disse-lhes:
O que é que vocês estão aqui a fazer?! Vão-se embora!
E foram?
Continuaram a brincar!
A dizer:
Era uma velha-lha-lha e matou o gato-to-to, com a ponta-ta-ta do seu sapato-to!
E andavam sempre à volta da velha, à volta da velha, até que a velha...
Até que a velha decidiu dançar também!
Pois claro, se não os podia vencer, juntou-se a eles, e dançaram até que...
Dançaram com tanta força que saíram disparados pela chaminé!
Os três para o ar! E o que aconteceu no ar?...
Veio uma data de fogo!
E depois...
Tiveram de chamar os bombeiros para apagar aquele fogo todo!
E...
Foram outra vez cantar e dançar!
É por isso que a abelha passou a andar de vespa!
E a velha, o lobo e a abelha de vespa, ficaram tão amigos que se fundiram num só ser, com asas, que voava até às estrelas e de vez quando à noite, aquilo que pensamos serem estrelas cadentes, não são!
É a velha-lobo-abelha!
Vitória, vitória...
Acabou-se a história!
Uma abelha.
Essa abelha era muito...
linda
porque...
viajava no autocarro 36.
Mas os passageiros...
gostavam da abelha
Até que um dia, a abelha linda...
transformou-se numa abelha má.
Porque...
Era abelhuda!
E não há nada pior que uma abelha abelhuda. E a abelha...
Foi montar um casulo!
E nesse casulo...
Morava um lobo!
E esse lobo era muito...
mau!
E a abelha abelhuda e o lobo mau...
encontraram uma velha que vivia perto do casulo.
E disseram à velha:
Zu Zu
E começaram a cantar: "zu zu zu sou uma abelha, sempre em busca do mel, pousa aqui, pousa ali!..."
E a velha estranhou muito aquilo e disse-lhes:
O que é que vocês estão aqui a fazer?! Vão-se embora!
E foram?
Continuaram a brincar!
A dizer:
Era uma velha-lha-lha e matou o gato-to-to, com a ponta-ta-ta do seu sapato-to!
E andavam sempre à volta da velha, à volta da velha, até que a velha...
Até que a velha decidiu dançar também!
Pois claro, se não os podia vencer, juntou-se a eles, e dançaram até que...
Dançaram com tanta força que saíram disparados pela chaminé!
Os três para o ar! E o que aconteceu no ar?...
Veio uma data de fogo!
E depois...
Tiveram de chamar os bombeiros para apagar aquele fogo todo!
E...
Foram outra vez cantar e dançar!
É por isso que a abelha passou a andar de vespa!
E a velha, o lobo e a abelha de vespa, ficaram tão amigos que se fundiram num só ser, com asas, que voava até às estrelas e de vez quando à noite, aquilo que pensamos serem estrelas cadentes, não são!
É a velha-lobo-abelha!
Vitória, vitória...
Acabou-se a história!
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